sábado, 27 de janeiro de 2018

Os padres da taça dos carteiros


Cá vai mais uma originalidade do futebol português. Na edição de ontem do jornal Record foi noticiado que a Final da Taça da Liga não terá árbitros de baliza, ao contrário do que aconteceu nas meias-finais.  

Final sem árbitros de baliza



Vamos lá ver se nos entendemos. Durante as fases preliminares da competição 4 não existiu VAR ou árbitros de baliza, uma vez que isso traria custos elevados à competição. Até aqui tudo bem, compreende-se perfeitamente que não exista orçamento para isso. Nas meias-finais da final 4 o conselho de arbitragem decidiu introduzir o VAR e os árbitros de baliza para que nesta fase decisiva o erro fosse diminuído ao máximo. Julgo que todos concordamos com isto e só temos de aplaudir esta decisão. 

Agora que chegamos ao jogo mais importante de toda a competição o conselho de arbitragem não consegue arranjar dois árbitros de baliza. Sinceramente, isto cabe na cabeça de alguém? Dizem eles  que não há árbitros de categoria C1 disponíveis. Eu pergunto: E de categoria C2? E C3? E C20? E porque não Pedro Proença e o Fernando Gomes? Ou o padeiro? Ou até quem sabe um qualquer carteiro, uma vez que estamos na taça CTT? 

Mas andamos a brincar aos futebois? É esta a tal estrutura federativa de excelência que nos querem propagandear? E não me venham falar em regulamentos de categorias de árbitros ou de períodos de descanso. O conselho de arbitragem não conhece os regulamentos? Como é possível não terem previsto esta situação? E se o período de descanso não for cumprido vem algum mal ao mundo? Os dois sujeitos que estarão a ocupar a posição de árbitro de baliza ficam assim tão cansados que não possam apitar um jogo dois dias depois?

Só pode ser brincadeira


Isto é completamente inadmissível e não pode passar impune. O conselho de arbitragem anda a brincar com os clubes e com os adeptos. A nomeação de Nuno Almeida, vulgarmente conhecido por Ferrari Vermelho já foi uma patetice de todo o tamanho, como ficou bem visível durante todo o jogo. Na outra meia final entre Setúbal e Oliveirense tinha sido escolhido o inenarrável Manuel Mota. Para o jogo de mais logo, Fontelas Gomes e os amigos, escolheram Rui Costa, que curiosamente é irmão de Paulo Costa, vice-presidente do conselho de arbitragem. Oferecem uma final de uma competição a um tipo que está a fazer uma época medíocre. Deixo dois exemplos flagrantes da péssima época que Rui Costa esta a fazer.

Pontapé de penálti por assinalar e nem com a ajuda do VAR conseguiu decidir bem


A agressão de Eliseu



Como é que querem dar credibilidade à Taça da Liga designando para a Final 4 árbitros como Nuno Almeida, Manuel Mota e Rui Costa?


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5 comentários:

  1. Para que são precisos árbitros de balidade se um a 5 metros do lance de Bas Dost não viu falta para penalty?

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    1. Pois, também é verdade. O senhor Hélder Malheiro estava no mundo da lua...

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  2. Mister, temos que admitir que, não levando com o Soares Dias, já se ganha alguma coisa.
    Mas a escolha é feita a dedo e passa por crivo fino -é mesmo para não falhar!
    Lá vamos nós ter um jogo de empurrões, agarrões, pisões -sobrará tempo para jogar futebol?

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  3. É o que tem o perfil mais parecido com esse ícone da classe arbitral com enormes problemas oftalmológicos e que ficou para a história desta Taça - O Lucílio da Taça rebaptizada. O que os distingue? Um "viu" um penálti numa bola no peito, o outro conseguiu "ver" uma simulação num penálti claro. Denominador comum: prejudicar o Sporting. Será que hoje, tal como o mestre, o aprendiz conseguirá os seus intentos?

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